A missão da Panahgah é apoiar o migrante forçado para que, de forma livre e autônoma, possa reconstruir sua vida em um lugar seguro.
Para isso, nossos esforços são desenvolvidos no sentido de fornecer assistência, apoio e defesa de direitos das pessoas que foram forçadas a deixar suas casas devido a conflitos, perseguições, desastres naturais ou outras circunstâncias adversas.
A Panahgah surgiu a partir de um profundo sentimento de preocupação em relação ao que estava ocorrendo no Afeganistão. Em agosto de 2021, ao acompanhar as notícias, Sophia Nobre, fundadora e presidente da Panahgah, sentiu-se impelida a ajudar as pessoas afetadas por essa crise. Sem a intenção inicial de estabelecer uma ONG ou iniciar um trabalho grande, Sophia começou a dialogar com indivíduos que já atuavam na área de ajuda humanitária.
Ela tomou medidas simples, como criar um guia passo a passo para solicitar o visto brasileiro e auxiliar com a tradução de documentos. Em novembro de 2021, a primeira família, resultado dos esforços de Sophia e do pequeno grupo que se uniu a ela, chegou ao Brasil. Com isso, surgiu uma nova necessidade: a integração social dessa família na sociedade brasileira.
Logo, outras famílias começaram a chegar, e devido à crescente demanda, a ONG foi formalmente estabelecida. Em março de 2022, a Panahgah foi oficialmente criada, contando com o apoio da Organização Internacional para as Migrações (OIM) para desenvolver um plano de acolhimento e assentamento para as famílias refugiadas.
Hoje, o trabalho da Panahgah evoluiu significativamente, estabelecendo diversas parcerias e ampliando seu apoio não apenas aos afegãos, mas também a outras nacionalidades que necessitam de auxílio.
Nossa equipe é formada por gente disposta e capaz. Por pessoas capazes de se comover com o sofrimento humano e de agir contra ele. A Panahgah é formada por um grupo incrivel de funcionários e voluntários que vêem em cada um dos acolhidos uma pessoa com história a ser respeitada e futuro para construir.
A Panahgah acredita no trabalho em rede, por isso conta com a estreita colaboração de organizações da sociedade civil, agências governamentais, instituições internacionais e comunidades locais para coordenar esforços e maximizar o impacto de suas ações.
